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§ Caixa Econômica Federal (AG: 1236/Conta Corrente: 11000-1/OP: 003)
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§ Banco do Brasil (AG: 3025-2/Conta Corrente:126578-4)
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Perdoa
Perdoa da boca par fora é maltrata o coração. E não ter libertação.
Mas se perdoa por dento. É ter libertação das magas do coração.
Mas se perdoa por dento. É ter libertação das magas do coração.
quinta-feira, 1 de março de 2012
segunda-feira, 9 de maio de 2011
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Você sabia quando está sendo assediado espiritualmente?
Você sabe quando está sendo assediado espiritualmente?
:: Osvaldo Shimoda ::
Num artigo anterior "Embate espiritual: uma guerra silenciosa e desigual", expliquei que a maioria de meus pacientes não percebe que está sendo assediado espiritualmente, tal o grau de sutileza dessa enfermidade da alma. Expliquei ainda, que a minha experiência com a TER (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual(ser desencarnado, diretamente responsável pela nossa evolução espiritual) - Abordagem psicológica e espiritual breve, criada por mim, me levou a constatar que 90% de meus pacientes têm uma causa espiritual (obsessão espiritual) na gênese de seus problemas, e apenas 10% a causa é puramente psicológica, não havendo, portanto, nenhuma interferência de ordem espiritual. Sendo assim, essa terapia, a TRE, é um embate espiritual entre os seres da luz e das trevas, uma guerra silenciosa e desigual, pois os seres das trevas se aproveitam de seu estado de invisibilidade (somente as pessoas que têm clarividência conseguem vê-los) para prejudicar, sabotar a vida do paciente. Por isso, é muito raro o paciente perceber que está sendo assediado espiritualmente.
Quero esclarecer nesse artigo, que existem 3 grupos de espíritos obsessores:
1º) Desafetos: é o grupo clássico, conhecido da maioria das pessoas - são seres desencarnados, inimigos do paciente, por tê-los prejudicado no passado, seja nesta ou em outras vidas, movido a ódio e vingança, querem ajustar as contas com o paciente;
2º) Iludidos: assim denominei, por dois motivos: a) Não têm consciência, ainda não "caiu a ficha" que morreram, que estão desencarnados, que não pertencem mais ao mundo dos vivos, dos encarnados; b) Muitos têm consciência que morreram, mas não conseguem ir para a luz, pois ainda estão apegados ao paciente. São também obsessores - embora não sejam inimigos - porque com a presença deles na vida do paciente, acabam prejudicando-o. Em sua maioria, são parentes do paciente (pai, mãe, irmão, tio, avós, etc.) ou alguém de sua vida passada que tem uma ligação muito forte (marido, esposa, filho, etc.).
3º) Legião das trevas: os trabalhadores da luz, a serviço da luz, que buscam auxiliar o próximo da ação nefasta dos seres das trevas, obviamente, estão indo contra, ferindo os interesses do Astral inferior, da Legião das trevas. Por isso, os médiuns que ajudam os obsediados em trabalhos de desobsessão espiritual nos Centros Espíritas, ou mesmo no meu caso, que venho ajudando em meu consultório milhares de pacientes a se libertarem de seus obsessores espirituais, somos alvos também de assédio dos seres das trevas, que querem nos desestabilizar, assediando até mesmo os nossos familiares quando não conseguem nos atingir.
Somos assim espreitados, analisados, meticulosamente estudados para pegarem o nosso ponto fraco, vulnerável, que são as nossas imperfeições morais e maus hábitos - trazidos de outras encarnações - e, com isso, ao nos atacar espiritualmente, buscam alcançar o seu intento: fazer com que desistamos de cumprir a nossa missão de ajudar o próximo. Portanto, para que as trevas atinjam o seu objetivo, tudo é válido, todas as armas são utilizadas para desestabilizarem as nossas vidas, deixando-nos nervosos, distorcendo a percepção de nossa realidade, causando discórdias, sofrimento, tristeza, doenças, problemas de relacionamento com os familiares, cônjuges, no trabalho, em nossas relações sociais, ou mesmo no financeiro. Mas em todas as formas de obsessão espiritual, seguramente, a prece e a reforma íntima (trabalho interior para modificarmos as nossas imperfeições morais e maus hábitos, acima mencionados) são os melhores instrumentos para neutralizarmos as ações nefastas dos seres das trevas.
A seguir, veja o caso de uma paciente, uma médium, que trabalhava em desobsessão num Centro Espírita, cuja vida estava toda bloqueada, por conta da interferência da Legião das trevas.
Caso Clínico:
Vida bloqueada
Mulher de 30 anos, solteira
A paciente veio ao meu consultório se queixando de dores constantes na nuca e nas costas (são um dos sintomas mais comuns de uma obsessão espiritual). Ela me disse também que todos os aparelhos eletrodomésticos de sua casa estavam queimados, e até mesmo ao sair de carro, ele não pegava, pois a bateria estava arriada. Não conseguia prosperar (recebia o dinheiro e ele sumia) e, com isso, não juntava dinheiro.
Havia períodos em sua vida em que tudo dava certo; de repente, tudo desandava novamente. Seus relacionamentos amorosos, no início iam bem, mas depois seus parceiros sumiam, sem dar uma justificativa. Alguns chegavam a ficar impotentes sexualmente. Ao dormir, seres das trevas se passavam por sua avó, perguntando-lhe se queria ir para o outro lado (plano espiritual) e ao despertar viu uma fumaça escura (é o perispírito - corpo espiritual - do ser das trevas) saindo de seu quarto, indo embora. Ela já havia trabalhado como médium de cura e de desmanche de magia negra num Centro Kardecista e de Umbanda. Por último, me relatou que muitos acontecimentos negativos ocorreram antes de vir ao meu consultório (é bastante comum a legião das trevas boicotar, criando obstáculos para que o paciente não venha ao meu consultório). Vinham também pensamentos de suicídio pelo fato de sua vida estar toda bloqueada.
Ao regredir, a paciente me disse: "Vejo uma luz amarelada, irradiando como um sol, e perto dela, uma sombra, um ser das trevas em forma de um morcego (chamamos de zoantropia quando um ser das trevas, um obsessor espiritual, transforma-se, plasma na figura de um animal para atemorizar o paciente). É um morcego gigante, com chifres e asas grandes".
- Pede para esse ser espiritual se identificar - Peço à paciente.
"Diz que o nome dele é Legião". (pausa).
- Pergunte-lhe qual o motivo de estar aqui no consultório - Peço novamente à paciente.
"Fala que não quer que eu trabalhe para o bem, que vai destruir a minha missão e a sua também, Dr. Osvaldo. Diz que tem inveja de mim porque onde vou irradio muita luz. Diz ainda, que no passado eu curava as pessoas com a minha luz, e que eu fazia parte dos Cavaleiros Templários (a Ordem dos Cavaleiros Templários foi criada em 1118, na cidade de Jerusalém, e fizeram votos de pobreza, castidade e de fé em Cristo. A história diz também que eles ficaram com a tutela do Santo Graal, o cálice onde foi coletado o sangue de Jesus na Cruz, e o mesmo que foi usado na última ceia). Ele fala também que estava infiltrado na Ordem dos Templários, mas que fazia parte, ou seja, estava a serviço das trevas. Diz que faz parte da falange de Lúcifer".
Na sessão seguinte (2ª sessão), antes de iniciarmos a sessão de regressão, a paciente me disse que estava fazendo a limpeza espiritual dos 21 dias - conforme lhe pedi -, mas teve dificuldade de se concentrar, e que veio em pensamento para não vir à consulta. Só vinham pensamentos ruins, sentia muita irritação, peso na nuca, como se alguém estivesse se apoiando nela (na verdade, a paciente estava sendo obsidiada).
Ao regredir, ela me relatou: "Vejo um túnel - o lado direito está iluminado e o esquerdo está escuro (ela estava descrevendo a luz e as trevas).
No lado direito, vejo uma mesa, um altar com detalhes dourados e dois Apóstolos de Cristo. Ambos usam uma túnica vermelha com bordados dourados, e o lado esquerdo, há duas sombras... São duas silhuetas humanas escuras, com capa e túnica preta que cobre os seus rostos (seres das trevas). (pausa).
Um dos Apóstolos é ruivo, branco, usa barba e debaixo de sua túnica vermelha tem uma vestimenta branca. O outro Apóstolo é mais moreno, usa também a mesma vestimenta branca, debaixo da túnica vermelha. Ainda do lado direito, tenho a impressão de ver uma igreja, uma arquitetura romana, e do lado esquerdo, uma caverna escura (trevas).
Estão falando que um dos Apóstolos é o João e o outro é o Felipe, e o lado esquerdo, é a Legião. (pausa).
O Apóstolo João diz: "Eu sou um soldado, um guerreiro. É a minha missão, sempre foi e sempre será, guerrear contra as trevas. A luta é longa e o caminho é cheio de espinhos. Não se pode desistir, porque sou um soldado de Cristo... Ele está vendo a sua luta, sabe o que você está passando" (paciente fala chorando). (pausa).
Agora, é o Apóstolo Felipe que diz: "Não esmoreça, aprenda a usar as armas que traz de todas suas vidas. Você sempre teve o selo de Cristo, teve também o selo de Arcanjo Miguel.
Cristo está contigo em sua caminhada. Aprenda a usar - através dos trabalhos espirituais - sua espada flamejante e o seu cavalo espiritual que está à sua disposição para guerrear contigo. O seu escudo mágico também está à espera de suas mãos. Use sua força espiritual, vá em frente com Cristo!
Os Cavaleiros Templários formam uma egrégora de você e do Dr.Osvaldo. Sigam em frente!
Você não veio ao consultório por acaso, mas veio também para transmitir essa mensagem ao Dr. Osvaldo e tenho certeza de que a nova geração de espíritos que irão reencarnar virão também com a luz e o selo de Cristo para dar continuidade ao trabalho de vocês. Não esmoreça, a Nova Era está chegando. O mal vai ser banido da Terra. Preparem-se e preparem os próximos também, seus semelhantes aí na Terra. Haverá muita dor e ranger de dentes, mas não temam porque a vontade de Deus se fará presente".
Agora, o Apóstolo João que diz: "Minha cabeça foi cortada, mas estou vivo em Cristo, e em nosso Deus, o Criador. Após milênios e milênios, sou prova viva que estou vivo.
Lutem, não esmoreçam, que a caminhada ainda é longa, os espinhos são muitos e a humanidade tem ainda muito a aprender, mas falta pouco!. Preparem-se para a Nova Era. Repito: não temam o que vier a acontecer, pois o espírito é maior que a carne, e tudo aí é passageiro.
Estamos felizes, eu e o Felipe, por essa oportunidade de estarmos transmitindo essa mensagem. Soldados estarão espalhados pelo Planeta - em prontidão - para que o bem faça a transição da Nova Era. Eduquem-se espiritualmente e ensinem àqueles que nada sabem. Jesus fez muitos prodígios e vocês, como seres guiados por Deus, podem fazer mais do que ele fez em sua época.
Dr. Osvaldo, prossiga a sua missão sem medo porque Cristo também está contigo. A partir dessa mensagem, eu e o Felipe, guardaremos a vida dessa moça. O caminho dela é restaurar a fé, sua espada, seu escudo, seu cavalo e apoderar do selo que possui. A coroa (chacra da coroa) dela é marcada pelo Astral. Por isso, a Legião das trevas a incomoda, não só materialmente, mas a afeta em todos os aspectos de sua vida. Peça para ela ter fé, se apoderar das armas que possui para vencer tudo isso. Desistir de viver, jamais! Pede também para ela cumprir a sua missão, através dos trabalhos no Centro Espírita, pois é o que está escrito em seu Livro da Vida. Tenham fé, os soldados já estão sendo enviados. A Legião das trevas vai ser aprisionada, não tenham medo, sigam com coragem! Fortaleçam sua fé! Fiquem com Deus!".
Na 3ª e última sessão, a paciente me relatou: "Vejo o mestre Jesus e o Apóstolo João juntos... O Apóstolo João está me revelando que é o meu mentor espiritual (paciente fala emocionada, chorando muito).
Vejo Jesus num portal de luz, e no peito dele, tem um formato de coração com detalhes dourados que refletem luz... Eu o vejo como numa imagem em 3D, com uma túnica branca. Ele sorri, mas não diz nada. João diz: "Não se assuste, sou eu mesmo o seu mentor espiritual. Jesus veio para lhe dizer que está contigo e abençoa os trabalhos espirituais que você desenvolverá. Venho aqui neste momento, apenas para ser o seu interlocutor. O que você está vendo à sua frente é o espectro de Jesus formado pela energia divina que emana de seu espírito. Ele está aparecendo dessa forma, em diversas partes do Planeta. Vários encarnados, como você nesse momento, estão vendo-o dessa forma. É como se fosse uma cúpula, numa reunião, com o seu chefe. (pausa).
Agora, prestemos atenção no que Jesus tem a falar: "Amados irmãos, vós sabeis quão dura é a luta! É chegado o momento para que todos vós fortaleçam a fé em mim para chegarem ao Criador. A luta com as trevas está no seu fim. Emanem a fé, a sabedoria, pois a cúpula dos milagres se abrirá em toda a parte do Planeta. Engrandecei-vos, pois logo estarei com todos vós!".
Agora, a imagem de Jesus sumiu... O apóstolo João está me dizendo: "Não fique espantada com a revelação de que sou seu mentor espiritual, pois isso é mais comum do que você imagina. Não somos seres intocáveis ou inacessíveis como ainda muitos crêem, pois se assim fosse, não seríamos dignos de representar Jesus e nem ao Pai Maior. O sol nasce para todos, e como Jesus, não distingo uma pessoa da outra, pois todos somos iguais perante Deus. Fortaleça a sua fé em 1º lugar, e por todo lugar que caminhares, sempre tenha Jesus à sua frente como um tutor dos seus objetivos. Continue o seu tratamento no Centro Espírita porque ainda há espíritos da Legião ao seu encalço. Lá eles vão terminar de aprisionar os seres das trevas. Sigam com Jesus!
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Festa da Boa Morte no Recôncavo
Festa da Boa Morte é a atração da semana no Recôncavo
09/08/2010
A cidade de Cachoeira, a 109 km de Salvador, será palco da tradicional festa da Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte, a partir da próxima sexta-feira (13), com o ponto alto no domingo (15) e encerramento na terça-feira (17). A manifestação, que une cultos católicos com manifestações de matriz africana, é considerada patrimônio nacional e recebe milhares de visitantes para acompanhar o ritual das irmãs. A programação inclui cortejo anunciando a morte de Maria, missas em memória das irmãs falecidas, sentinela, missa simbólica de corpo presente e procissão.
De todas as festas religiosas da Bahia, a da Irmandade da Boa Morte é considerada a mais importante, mais negra e com maior volume de sincretismo e força feminina, no estado. Nascida em meio às senzalas, há mais de 150 anos, a Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte tinha o objetivo de alforriar negros, ou facilitar-lhes a fuga. A força do grupo se mantém até hoje através das mãos de quem o conduz: são 23 mulheres afrodescendentes com idade superior a 50 anos.
De acordo com Valmir Pereira, porta-voz da Irmandade, a festa tem grande representatividade para a cultura do estado e da cidade de Cachoeira. “A festa já tem 240 anos e é importante porque veio do movimento abolicionista e reflete a liberdade das mulheres negras para se expressarem, cultuarem, e serem vistas. É o troféu de resistência dessas mulheres e se tornou a maior festa de interação, porque atrai gente de todos os lugares” disse Valmir Pereira. E o encanto do público e dos fiéis não se resume à importância histórica da festa.
As roupas utilizadas pelas irmãs da Boa Morte são um atrativo à parte durante os festejos. O luto pelas irmãs já falecidas é representado pelo branco. E a vestimenta para o ritual simbólico do sepultamento de Nossa Senhora é composta por saia preta, blusa branca bordada e lenço branco no cabelo. Um xale de veludo, com faces vermelha e preta, é utilizado durante o percurso, com o lado preto voltado para fora. Já na procissão de Assunção de Nossa Senhora da Glória, a face vermelha fica à mostra, em meio à beca, às joias e aos orixás.
Ritual
A festa sagrada tem rituais estabelecidos e seguidos à risca há mais de 150 anos pelas mulheres da Irmandade. No primeiro dia, as irmãs fazem o cortejo com o esquife de Nossa Senhora saindo da Capela D’Ajuda em direção à capela da Irmandade. Lá, é celebrada uma missa em memória das almas das irmãs falecidas, seguida da sentinela e da Ceia Branca, composta por pão, vinho, peixes e frutos do mar – sem dendê.
No segundo dia, uma missa simbólica de corpo presente abre a programação, seguida da procissão de enterro de Nossa Senhora da Boa Morte. A parte religiosa se encerra no terceiro dia da festa, com missa de Assunção de Nossa Senhora da Glória e procissão percorrendo as ruas da cidade. Logo depois, as irmãs almoçam com convidados na sede da Irmandade e a programação é fechada com samba-de-roda no Largo D’Ajuda.
O lado profano da Boa Morte se dá nos dois últimos dias, este ano 16 e 17 de agosto quando são servidos um cozido e caruru, acompanhados de samba-de-roda, no Largo D’Ajuda. De acordo com o historiador Manoel Passos, a festa é uma confraria que mantém toda uma tradição religiosa e política. “Esta é uma manifestação sincrética, e é a única Irmandade no Brasil que mantém a tradição. Além disso, a festa da Irmandade da Boa Morte é geradora de fluxo turístico; foi ela quem inspirou o Turismo Étnico e atrai turistas internos e externos.”, explica o historiador.
Público
Há mais de 15 décadas, a festa ainda atrai visitantes de toda parte, além de ser um atrativo para profissionais do turismo. Este ano, a expectativa é de que cinco a seis mil acompanhem os festejos da Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte. A funcionária pública Suiá Couto de Castro, 28 anos, foi duas vezes à festa quando fazia curso para guias de turismo. “Achei a parte visual da festa muito bonita, além de ser muito interessante, porque é uma cultura que existe há mais de 100 anos”, diz.
O estudante Leonardo Barbosa participou da festa e pretende acompanhar novamente. "Olhando por um viés econômico e cultural, é uma manifestação de extrema importância por conta , principalmente hoje, do turismo que existe em sua volta, dando ao estado mais uma possibilidade de desenvolvimento. A festa é linda e não tem como dizer o contrario", comenta.
Serviço:
Festa da Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte
Local: Cachoeira – 109 km de Salvador
Data: 13 a 17 de agosto de 2010
Horário:
Sexta-feira (13) – A partir das 18h
Sábado (14) – A partir das 19h
Domingo (15) – A partir das 9h
Segunda-feira (16) e terça-feira (17) – A partir das 20h
Como chegar: Sair de Salvador pela BR-324, por 59 Km, até o entroncamento da BA-026, percorrendo-se mais 11 km até Santo Amaro. A partir dessa cidade, siga para Cachoeira pela mesma BA-026, por mais 38 Km. De ônibus, é possível ir pela empresa Santana + 55 71 3450 -4951 -, a partir do Terminal Rodoviário de Salvador.
Onde ficar:
- Pousada D’Ajuda
Largo D’Ajuda, s/n
Tel.: (75) 3425-5287
- Hotel Fazenda Villa Rial
Ladeira do Padre Inácio, s/n
Tel.: (75) 3425-3602
- Santo Antônio Hotel
Praça Maciel, nº 01
Tel.: (75) 3425-1402
Onde comer:
- Restaurante Recanto da Maga
Rua Ana Néri, 42.
Tel.: (75) 3425-2764
- Restaurante A Confraria
Rua Inocêncio Boaventura, s/n
Tel.: (75) 3425-1716
- Restaurante Beira Rio
Rua Manoel Paulo Filho, 19
Tel.: (75) 3425-5050
domingo, 16 de maio de 2010
Por onde anda sua humanidade?
Por que é tão difícil encontrarmos pessoas que tenham a humildade em suas características? O orgulho, a vaidade, o poder, a soberania e arrogância parecem sempre se sobrepor nas relações humanas. Algumas pessoas consideram o humilde como um ser menos digno, com menos potencial, menos capaz. Quanta ignorância! E assim querem ser tudo, menos humildes. Pisam nos outros, como se estivessem lidando com seres isentos de qualquer sentimento. Na verdade, tratam aos outros dessa maneira, pois não consideram os próprios sentimentos, pois ter sentimento pode representar ser "fraco". Não respeitam nada nem ninguém, pois também não se respeitam. Apenas estendem aos outros a maneira como foram tratadas na maior parte de suas vidas, e infelizmente, como ainda se tratam. No fundo, sentem que não são merecedores de amor e assim se tornam incapazes de amar, tornando as relações com quem se envolvem como grande fonte de sofrimento.
A pessoa arrogante, orgulhosa, não conquistou a humildade, pois não sabe apreciar e valorizar a simplicidade. Tem sempre que demonstrar seu ar de superioridade, menosprezando quem está ao seu lado, pois acredita ser esse o caminho que irá garantir ser reconhecido. Desprezar o outro, o faz acreditar que é melhor, superior.
Claro que falar de humildade não torna ninguém humilde. Mas por que é tão difícil praticar a humildade? Nossa sociedade ainda e, infelizmente, associa humildade com inferioridade, fraqueza, submissão e até pobreza. Quando, na verdade, está relacionada com distinção, respeito, gentileza, sensibilidade, graciosidade, simplicidade e, principalmente, autoconhecimento! Afinal, quem tem plena consciência do seu valor pessoal não precisa se exaltar, se mostrar aos outros, nem se comparar. Não precisa gritar para que todos ouçam o quanto é melhor! Não sente necessidade de exibir sua capacidade, seu poder, prestígio ou cultura, porque tem consciência de seus valores internos. Não precisa diminuir o outro para que consiga se elevar.
As pessoas humildes realçam e valorizam as "pequenas grandes" conquistas do dia-a-dia em sua essência. Tratam as outras pessoas como seres dignos de respeito, pois possuem a capacidade de se colocarem no lugar do outro em seu sofrimento. E você, como se comporta perante o sofrimento de quem ama e das pessoas que sequer conhece? Como trata as pessoas que estão à sua volta? Como valiosos presentes em sua vida ou como se estivessem sempre atrapalhando? Como enfrenta as dificuldades que surgem em seu caminho? Como trata aqueles que por vezes o machucam? Com humildade, serenidade, confiando em sua capacidade de superar e aprendendo com cada uma dessas pessoas ou julgando-as e condenando-as? Por que, por vezes, se torna tão complicado ser flexível diante de alguns acontecimentos? Por que tendemos agir por impulsividade, sem pensar e sem analisarmos as próprias atitudes, como se só o outro fosse errado? Por sermos superiores? Sermos o certo? Quem nos garante que agimos da melhor maneira? Será que somos honestos com o outro como gostaríamos que fossem conosco? Creio que seja preciso um tempo para refletir sobre essas questões e conseguir responder essas perguntas. Afinal, ninguém é superior a ninguém, apenas podemos, sim, estar em momentos ou estágios diferentes, apenas isso.
Pode ser valioso também aprofundar essa análise em sua infância. Conviveu com pessoas arrogantes, orgulhosas? A criança que convive com o preconceito, incompreensão, críticas excessivas, pais inseguros, inflexíveis, excessivamente exigentes, dominadores, pode ter dificuldade quando adulto de desenvolver a humildade, pois para ser aprovada era necessário muitas vezes ser igual, experimentando sempre uma sensação de carência. Assim, se tornam pessoas orgulhosas, não de quem são, mas de quem acreditam ser. O orgulho, arrogância, em geral, faz parte de pessoas com pouco autoconhecimento, por não se conhecerem precisam passar uma imagem de pessoas seguras, exatamente ao contrário do que verdadeiramente sentem. Pisam nos outros como sentem que foram pisadas durante parte de sua vida. Estão sempre buscando corresponder às expectativas dos outros para serem aceitas, ignorando os próprios sentimentos e quem são na verdade. Isso pode gerar um sentimento crônico de insatisfação, buscando sempre ser admirada de alguma maneira. Acredita que o externo, com seus aplausos e reconhecimento, através de sua vaidade extrema e pela busca de status, poderão compensar a falta de contato com seu mundo interior, que na verdade, sequer conhece. Com isso, busca transmitir uma imagem idealizada de ser extremamente importante, não importando os meios pelo qual irá atingir essa imagem. Mas será que vale mesmo a pena ser orgulhoso, arrogante? Será que vale perder um amor por orgulho? Vale perder uma amizade? É mais importante manter sua imagem do que ser humilde o suficiente para admitir seu erro e pedir desculpas? Por que não ser mais amoroso consigo mesmo e aos poucos perceber a riqueza de existe dentro de si? Por que não mudar a maneira de tratar a si mesmo e estender aos outros? Por que não perceber que o aplauso mais significativo com certeza sempre será o seu? Pense sobre isso, acima de tudo com muita, muita humildade!
Cutuando a vítima....
Estava pensando em como a vida nos dá tantas oportunidades de liberar o passado e as memórias equivocadas... e muitas vezes não aproveitamos isso porque uma parte da gente é muito apegada a ser vítima e tem um ganho de estar nessa posição.
Quantas vezes colocamos nossas dores em um altar e passamos a vida a serviço delas... Isso pode acontecer de forma tão sutil que nem percebemos... ou de forma tão clara, como vemos, muitas vezes, em pessoas que vivem cultuando a sua dor e passam tanto tempo identificados com o sofrimento, que acabam acreditando que aquilo é parte inseparável delas, se adaptam tanto a ser daquela forma que...um dia... podem perceber que a vida está passando.... e com ela a possibilidade de viver plenamente fica profundamente limitada pelo apego ao que faz sofrer...
Elas reclamam... e reclamam... e nem percebem que o reclamar já tira toda a energia que poderia ser usada para fazer alguma coisa para liberá-las do sofrimento. Parece que sentem prazer em reclamar e em contar suas inúmeras dores... tornando isso uma parte tão arraigada delas... que até já vi pessoas que contam seus sofrimentos com uma certa alegria... Mas será que é só esse tipo de alegria que merecemos?
Existem pessoas, em maior ou menor grau que cultuam a dor de tal forma, transformando-se em eternas vítimas... e a vítima nunca pode se libertar, porque acredita que depende de algo fora dela... sempre existe um culpado, seja uma pessoa... uma situação, o destino... enfim... o que não falta é algo fora para ser considerado o algoz, e como vítimas inocentes não podemos fazer nada porque dependemos de uma ação do outro... acreditamos que dependemos de algo fora de nós para nos libertar... e com isso usamos a dor... o sofrimento, como justificativa para não vivermos muitas coisas.
Quantas vezes usamos as nossas dores e sofrimentos como "desculpas" para não fazer isso ou aquilo... para não participar da vida que pulsa presente em cada minuto em que respiramos...
Ao passo que existem pessoas que teriam todas as "desculpas" para se limitarem, e que vão em frente... apesar das dores e sofrimentos e...em exemplos emocionantes de superação, aproveitam todas as oportunidades que a vida oferece, ultrapassando em muito os limites do que acreditávamos ser possível.
Uma chave preciosa para sairmos do estado de vítimas é - como nos ensina o Ho'oponopono- assumirmos 100% de responsabilidade por tudo que nos acontece e passarmos a olhar para todas as situações como oportunidade de liberação. Seja o que for que nos faz sentir "vitimas", podemos olhar para aquilo como algo que está nos mostrando fora, o que temos dentro... e que precisa ser liberado para que possamos prosseguir com nossa evolução.
Precisamos ver fora o reflexo do que tempos dentro porque de outra forma não conseguiríamos nos libertar e nos tornar quem verdadeiramente somos...
E o que somos... não tem nada a ver com "ser vítima" de nada nem de ninguém... Somos seres plenos de Luz e coocriadores da nossa realidade...
Ataques Esprituas?
Para falar a verdade, não gosto muito de dizer que acredito em ataques espirituais porque acho que falando isso dou valor ao mal. Aprendi que somos nós que valorizamos as coisas e acho que não devemos supervalorizar as coisas negativas que nos acontecem porque se damos muito valor a algo ruim o que já é pesado ou triste se torna ainda pior. Mas devo confessar que acredito sim em ataques espirituais, porém, não acredito que as pessoas são sempre vítimas das situações.
Os ataques existem, mas não somos vítimas. Somos participantes dos enredos de nossas vidas. Claro que muitas vezes gostaríamos de escrever apenas coisas boas para viver, mas e aquilo que já foi escrito? E aquilo que já fizemos em Vidas Passadas?
Não podemos simplesmente mudar nossas vidas e esquecer totalmente que tivemos um passado. Olhar a vida de forma mais ampla explica muita coisa, inclusive os ataques espirituais.
Adriano, um cliente, viu que em vidas Passadas foi um grande cavaleiro cruzado, ganhou muitas lutas, ficou famoso, tornou-se respeitado e admirado por seus talentos, cresceu entre seu grupo e nesta vida tem verdadeira fixação por essa parte da história. Assim, quando apareceu numa sessão sua vivência nessa época, chorou como criança. No final do encontro, comentou que sentia saudades do sucesso de outrora porque hoje encontrava apenas portas fechadas, inclusive, os amigos não o compreendiam e o achavam arrogante, coisa que ele não concordava.
O tempo passou e precisei de serviços de telefonia. Como ele trabalhava com isso, chamei o rapaz e qual a surpresa quando o engenheiro da minha obra, homem gentil e prestativo, procurou-me para dizer que não trabalharia com Adriano... Por quê? Perguntei espantada, pois sabia o quanto ele era competente e confiável.
Maria Silvia esse moço tem mania de perseguição. Quando pedi algumas explicações e alguns ajustes, ele ficou se explicando mil vezes, deu voltas, não fez o que pedi e saiu da obra ofendido. Como podemos trabalhar com alguém assim?
Como nada é por acaso, alguns meses depois Adriano me procurou. Meio sem graça, pediu desculpas por abandonar a obra. Como já sabia do assunto, fiquei feliz dele abrir esse diálogo e de procurar ajuda novamente.
Por que você fez isso? Perguntei realmente interessada na resposta, mas não me surpreendi quando ele veio com um discurso sobre honra, sobre ser afrontado pelo engenheiro, sobre ser incompreendido pelas pessoas, por se sentir perseguido.
Foi impressionante quantas coisas sofridas saíram de sua mente e de seu coração. Parece que o mundo estava contra ele.
Na sessão que fizemos naquele dia, apareceram apenas cenas de perseguição, guerra, atentados contra a honra e pudor, e ele como vítima tentando se defender e perdendo. No presente, as dores se repetiam, ele estava praticamente sem trabalho, as pessoas se afastavam sem ele entender por que, enfim, nada dava certo.
Amigo leitor, o caso do Adriano explica muito bem o que é um ataque. Ele de fato tinha um mal karma; no passado, fez coisas erradas, sentiu-se superior e abusou do poder e foi o algoz de muitas almas... porém, há muitas vidas estava vivendo o outro lado da mesma moeda. Tornou-se uma vítima cheia de pudores e honras, alguém que não dá certo na vida. Como mudar? Ele me perguntou.
Saindo deste papel. Respondi de forma objetiva. Mas é claro que expliquei que as pessoas nem sempre conseguem entender o que está por trás dos infortúnios e, de fato, muitas vezes são vítimas do que acontece, sentem-se presas nesta condição mesmo tendo consciência que não é nada bom ficar nessa condição.
Todos nós precisamos mudar, transmutar, crescer.
Adriano estava vítima do seu orgulho. Neste caso, além de conhecê-lo e as suas Vidas Passadas, também conhecia o seu algoz que nesse momento era uma pessoa ótima, tranqüila de lidar, que em nada servia para o papel. O engenheiro, porém, era uma pessoa exigente e ponderada que tinha o seu plano de ação e as suas obrigações. Adriano, apesar de competente, não aceitava ordens e, com isso, com certeza, não soube lidar com o desafio profissional. E como será que ele estava lidando com outros pontos de sua vida?
Os ataques espirituais acontecem justamente potencializando a dor nos pontos onde somos mais frágeis, e o primeiro passo para a cura é reconhecer nossas fragilidades. O ponto do Adriano era o orgulho...
Tenha coragem e enfrente a sua sombra, porque é exatamente onde está doendo que está a cura. Nem sempre enxergamos nossos problemas, pois não é fácil reconhecê-los.
Quando trato as pessoas, fica clara a presença de energias intrusas, espíritos obsessores, forças contrárias. E é justamente por isso que precisamos tanto nos dedicar aos exercícios de expansão de consciência e perdão.
O perdão nos liberta e aos nossos agressores.
Se você não ficar mais na posição de vítima, inclusive se perdoando por estar sofrendo, e assumindo uma postura positiva e autotransformadora não haverá espaço para o agressor. Seja humilde, queira se melhorar.
A compreensão e o perdão são as chaves. Perdoe-se e perdoe àqueles que lhe fizeram mal. Não há ataque que resista a essa força. Experimente!
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